Boas vindas

Blog criado pela equipe Fênix no intuito de divulgar o projeto Pangorda e as técnicas e ferramentas que serão pesquisadas no formato Open Source para a alfabetização nas escolas publica e estaduais, no decorrer do Projeto IV.
Decorrência deste projeto com ênfase a conclusão do curso em Gestor da tecnologia da informação, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque/SP – turma de 2008.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O que vem a ser Pandorga

Pandorga uma ferramenta ao lado do professor.

Você adora computador, certo? Adora os jogos, programas, a Internet e tudo mais que você pode explorar nesta maravilhosa maquina. O Pandorga é pra você! Imagina um sistema com a sua cara, todo projetado para jogar, aprender e se divertir, e o melhor, vai se divertir com tudo o que aprende na escola.
Já ouviu falar em Linux? Conhece o Tux? E o Gnu? O Pandorga é um Linux, ou melhor, um GNU Linux! Linux é o sistema que controla o computador, olhando de perto ele pode parecer com o Windows, ou pode ser muito diferente, ele pode ser bonito, ele pode ser bizarro. Isto é o Linux, um sistema do seu jeito, do jeito que você quiser...
Já o gnu é um bicho grande, marrom, bravo, parece com um touro que vive na áfrica, mas o nosso gnu é bem mais tranqüilo, ele eh tao legal que gosta que todos brinquem com ele. O nosso gnu é um projeto que traz a liberdade para os programas de computador, ele gosta que todos os programas possam ser usados por todas as pessoas, sem ficar criando panelinhas ou fofocas. Sabe, as vezes nem parece, mas não são todos os programas que você pode usar assim, sem pagar. E muitos deles não deixam você emprestar ou copiar para o seus amigos, mesmo que ele seja super legal. Para eles, isto eh pirataria. O nosso amigo gnu fala justamente o contrario, se você gostou e acha que seus amigos vão gostar também, copie para eles, ele gosta que todos brinquem juntos.
O Pandorga é um GNU/Linux especialmente criado para crianças, pré-adolescentes e escolas de ensino fundamental. Seu propósito é fazer do computador um ambiente de diversão e aprendizado, com muitos jogos e programas que exercitem a mente sem perder o prazer em estudar.

Fonte : http://pandorga.rkruger.com.br/
Informatização nas escolas ainda é pequena

Reportagem: Rodrigo Cunha
Edição: Simone Pallone

Apesar de a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em vigor desde 1996, já preconizar a necessidade da "alfabetização digital" em todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior, o censo escolar do Ministério da Educação (MEC), realizado em 1999, revelou que apenas 3,5% das escolas de ensino básico tinham, naquele ano, acesso à Internet, e cerca de 64 mil escolas do país não tinham sequer energia elétrica. Nos últimos anos, esse quadro está mudando, com iniciativas governamentais a nível federal, estadual e municipal, além de apoios privados e do terceiro setor, mas a exclusão digital nas escolas brasileiras ainda é grande.
Embora os índices de informatização nas escolas tenham aumentado consideravelmente de 1999 para 2001 (último ano com dados globais levantados pelo MEC), a pesquisadora Neide de Aquino Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP diz que a inclusão digital nas escolas da rede pública ainda não é uma realidade. "O laboratório de informática existe, mas não é usado com freqüência. Não é uma atividade rotineira para os alunos; não é como a biblioteca, que fica aberta o tempo todo", afirma Noffs.
Segundo ela, para se falar em inclusão digital na educação, não basta instalar computadores em escolas públicas. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula utilizando a ferramenta digital. Além disso, seria preciso manter o laboratório de informática permanentemente aberto, com um profissional que o assumisse e ficasse responsável pela alfabetização digital. "Primeiro, é preciso quebrar a barreira do acesso. Depois, é preciso manter esse acesso", completa.
Para Graciela Selaimen e Paulo Lima, da Rede de Informações para o Terceiro Setor, é fundamental a instalação de laboratórios de informática com acesso à Internet nas escolas públicas, com uma estratégia de uso público fora dos horários das aulas, mas sem perder de vista uma perspectiva futura. "Projetos em infoinclusão não devem ser pensados como pacotes prontos de soluções tecnológicas para comunidades economicamente desfavorecidas, mas sim como iniciativas estratégicas para a promoção da inclusão social - e não apenas digital", afirmam.
A pedagoga e coordenadora do Aulas Unidas, um projeto de intercâmbio virtual entre escolas realizado pela organização
EducaRede, concorda que a Internet pode constituir uma ferramenta didática a mais. Segundo ela, porém, a qualidade do resultado depende de como isso é feito. "Se o objetivo é colher as informações para criar novos conhecimentos, é preciso que o aluno tenha competência e habilidade para analisar e sintetizar as informações, e não simplesmente fazer um 'recorte e cole' das consultas feitas", defende.
De acordo com o MEC, apesar de o número de computadores instalados nas escolas até 2002 ter ficado abaixo das metas estabelecidas pelo governo anterior, a capacitação de professores superou as expectativas. Essa também tem sido uma preocupação nas iniciativas de estados e municípios. Em Recife, por exemplo, existe um programa municipal de formação continuada de professores para trabalhar nas 70 escolas que possuem laboratórios de informática. A Secretaria de Educação da capital pernambucana também fez uma parceria com uma associação francesa para inclusão digital de crianças em idade de alfabetização, através de correspondência com estudantes de outros países. E a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, que lançou no dia 7 de julho o Projeto de Inclusão Digital do estado, estabeleceu parcerias com a Empresa de Infovias, provedor de acesso à Internet do governo estadual, e com empresas da iniciativa privada, como a First International Computer (Fic) do Brasil, com o objetivo de atender cinco mil escolas em 150 cidades mineiras, sem custo algum para o governo.